domingo, 21 de agosto de 2011

Romeo and Juliet, 1884 - Frank Dicksee


Sala São Paulo

O centro de São Paulo me fascina a cada dia mais. É realmente uma pena que às vezes esqueçamos quanta beleza há na cidade, em meio ao dia-a-dia corrido... 


Uma visita à Sala São Paulo vale cada minuto. A arquitetura é linda e a acústica da sala impressiona, até aos menos entendidos em música. Abrir um pacotinho de bala em meio a um concerto pode ser quase uma catástrofe... rsrsrs... sério!

A Sala São Paulo, sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, foi inaugurada em 9 de julho 1999, com o parte do Centro Cultural Júlio Prestes.

A Estação Júlio Prestes foi construída entre 1926 e 1938 para ser a sede e ponto de partida para a Estrada de Ferro Sorocabana. Foi projetada por Christiano Stockler das Neves em 1925, e seu estilo é marcado pela sobriedade dos ornamentos e detalhes em estilo Luís XVI.

No site da OSESP, http://www.osesp.art.br/portal/home.aspx, Nelson Dupré, arquiteto responsável pelo restauro da Sala São Paulo e José Augusto Nepomuceno, consultor de acústica do projeto de restauro da Sala São Paulo, descrevem um pouco mais do processo de criação deste incrível presente para a cidade de São Paulo. 





domingo, 14 de agosto de 2011

Como nossos pais

Música imortalizada por Elis Regina... 


Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi
Nos discos...
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...

Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...

Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...

Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...

Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...

Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...

Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem...

Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal...

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...

Composição: Belchior



Churros Adega Santiago

Valeu a dica do maître: os churros realmente são uma delícia. Acho que valem uma visita só para eles...

De origem espanhola, o churro é comumente servido na Penísula Ibérica sem recheio, apenas passado em canela e açúcar e acompanhado de chocolate quente espesso ou café com leite. 


CHURRO (Adega Santiago)




CHURRO (Adega Santiago)

Ingredientes
60 g farinha de trigo
1 colher(chá) amido de milho
Pitada de sal
Pitada de açúcar (para a massa)
100 ml água
50 g manteiga
1 ovo
Açúcar e canela a gosto para polvilhar
60 g de doce de leite quente

Rendimento: 8 minichurros

Preparo

Misture a farinha com o amido de milho, a pitada de açúcar e de sal.
Em uma panela antiaderente aqueça a água e derreta a manteiga.
Junte as farinhas de uma vez e mexa com uma espátula rapidamente para não empelotar.


Retire do fogo, acrescente o ovo e continue a mexer até soltar da panela. Leve a massa à geladeira por 30 minutos para descansar e esfriar. Modele os churros na máquina ou use um saco de confeitar. Frite em óleo quente por três minutos ou até dourar.


Passe os churros fritos pela mistura de açúcar e canela, a gosto, e sirva com uma cumbuca o doce de leite aquecido.
  


“Tem quem almoce em outros restaurantes da região e vem aqui só para comer churro”, afirma Marcela Tiradentes, chef do Adega Santiago. “De cada 100 sobremesas que saem, 80 são churros. É, com certeza, nosso campeão de vendas”, afirma. 

Claro, com tantas calorias, dá para imaginar... rsrsrs

Adega Santiago
R. Sampaio Vidal, 1072. Tel.: 11 3081-5211


Fotos: Leticia Moreira/Folhapress

Steve Jobs em Stanford


Quem foi a Maria de Portinari





Maria Martinelli Portinari, viúva do pintor Candido Portinari (1903-1962), nasceu no Uruguai em 1912 e conheceu Portinari aos 18 anos. Casaram-se no ano seguinte, em 1930.
Ao longo de três décadas de vida em comum, Maria cuidou, com zelo de todos os aspectos materiais do artista, transformando-se, por vontade própria, em marchand e administradora, para que Portinari pudesse dedicar-se exclusivamente à pintura.
Intuindo o valor histórico da vida e obra do marido, desde os primeiros momentos ela reuniu material sobre o marido, arquivando recortes de jornais e revistas, cartas e fotos que se tornaram a base do acervo documental e da pesquisa do Projeto Portinari.
Faleceu aos 94 anos, em 28 de Março de 2006. 




Portinari

"E voa para nunca-mais a mão infinita a mão-de-olhos-azuis de Cândido Portinari"... Drummond




segunda-feira, 8 de agosto de 2011

La joie de vivre - Marc Chagall


La joie de vivre - Henri Matisse


La joie de vivre - Vasile Stan


La joie de vivre - Pablo Picasso

Robert Delaunay – Rythme, joie de vivre - 1930


New York...


Eric Fischer

http://www.flickr.com/photos/walkingsf/5926359544/

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Do medo da morte

"Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno."

Cecília Meireles