domingo, 31 de julho de 2011

Época de Ipês Roxos em São Paulo

Já repararam em como a cidade está enfeitada de Ipês Roxos, Rosas e também Amarelos nesta época do ano? O Ibirapuera, em especial, fica lindíssimo...



Preciso me Encontrar - Cartola



Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Sorrir prá não chorar

Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O que lidera o valor intangível de um casal ?

"Quando pensamos numa dupla, num casal, existem coisas tangíveis, materiais. Por exemplo enriquecer, ou administrar despesas, divisão de tarefas. Existem muito mais coisas intangíveis, não materiais. Por exemplo o tal do famoso amor (o encontro e a tolerância dos defeitos quase sempre não tolerados!) , a educação dos filhos, a sexualidade, a amizade… Mas existe um outro plano mais sutil que trata da ” representação do entorno “. Mostra-me o teu marido e dir-te-ei quem és, ou talvez, quem já fostes um dia? Revela-me a tua esposa e saberei muito de ti.

Nossas escolhas e nossas companhias íntimas costumam ser gigantescas janelas escancaradas para gritar o que somos la dentro dos recônditos das nossas almas.

Nossas companhias podem ser o eco de luzes íntimas, ou de trevas carentes e sequiosas, necessitadas de consciência. Passei a prestar atenção muito recentemente nesse ângulo das descobertas humanas, íntimas e inspiradoras. O que a sua companheira fala de voce, sem nada precisar dizer, mas que tudo conta através dos seus valores, comportamento, diálogos, visões de mundo, atitudes ? E o que o seu companheiro segreda de voce, também sem nada precisar falar de voce? mas ao se mostrar ao mundo, ao seu lado, ele esta contando partes de luz e de trevas de algo verdadeiro da sua legítima alma.

Por fim analiso, este casal apresenta : 1) Um valor dignificante mais elevado como casal? 2) é neutro? 3) uma resultante inferior ao individual de cada um ? Quem tira o brilho, quem agrega luz, quem passa neutralidade ? como se numa estratégia que usamos em marketing, chamada de ” co brand “, colocar duas marcas juntas, por exemplo Coca-Cola e McDonalds; saber se isso amplia o valor percebido desse casal, ou retira valor, banaliza. A reputação de uma dupla, de um casal, isso fala e gera uma “sinergia ” aspiracional no entorno social daquela dupla, ou instiga muito mais uma ” alergia ”? Existem valores intangíveis inumeráveis numa associação, nas duplas, nos casais, uniões, casamentos e mesmo no mundo corporativo, nas ”joint venture“. O que lidera o valor intangível de um casal, seja ele qual for?

Seria sensato nos questionarmos: se desenvolvemos uma honesta análise nas nossas escolhas de parcerias íntimas, movidos pelo padrão de qualidade iluminada, ou pela cegueira angustiante das nossas fraquezas e ausências de luz?

Mas, algo poderia adiantar: ”se voce não gosta da sua mulher ou do seu homem, ou da sua sociedade, olhe para dentro de voce mesmo, voce esta vendo do lado de fora o eco de uma fraqueza revelada e insuportável. Se voce, ao contrário amplia a admiração pelo outro, veja ali o espelho de boas luzes interiores, ou afinidades convergentes."

Assisti associações de grandes grupos empresariais fracassarem por terem integrado muito mais o ”dark side” das forças, do que o melhor que tinham a oferecer. Isso vale para tudo na vida. Não adianta reclamar, somos o começo, o fim e o meio, como dizia Raul Seixas.

O que anda liderando as suas decisões de parcerias?"

José Luiz Tejon Megido, exame.com

As Mulheres de 30

"O que mais as espanta é que, de repente, elas percebem que já são balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos. Olhe o que ele diz:

'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'.

Madame Bovary, outra francesa trintona, era tão maravilhosa que seu criador chegou a dizer diante dos tribunais: 'Madame Bovary c'est moi'.E a Marilyn Monroe, que fez tudo aquilo entre 30 e 40?

Mas voltemos a nossa mulher de 30, a brasileira-tropicana, aquela que podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de 30 bebe. A mulher de 30 é morena. Quando resolve fazer a besteira de tingir os cabelos de amarelo-hebe passa, automaticamente, a ter 40. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20. Mas, para isso, como elas se preocupam com a barriguinha!

A mulher de 30 está para se separar. Ou já se separou. São raras as mulheres que passam por esta faixa sem terminar um casamento. Em compensação, ainda antes dos 40 elas arrumam o segundo e definitivo.
A grande maioria tem dois filhos. Geralmente um casal. As que ainda não tiveram filhos se tornam um perigo, quando estão ali pelos 35. Periga pegarem o primeiro quarentão que encontrarem pela frente. Elas querem casar.

Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres. Acho até que a idade mínima para concurso de miss deveria ser 30 anos. Desfilam como gazelas, embora eu nunca tenha visto uma (gazela). Sorriem e nos olham com uns olhos claros. Já notou que elas têm olhos claros? E as que usam uns cabelos longos e ondulados e ficam a todo momento jogando as melenas para trás? É de matar.

O problema com esta faixa de idade é achar uma que não esteja terminando alguma tese ou TCC. E eu pergunto: existe algo mais excitante do que uma médica de 32 anos, toda de branco, com o estetoscópio balançando no decote de seu jaleco diante daqueles hirtos seios? E mulher de 30 guiando jipe? Covardia.

A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Ela, ao contrário das de 20, nunca ficou. Quando resolve, vai pra valer. Faz sexo como se fosse a última vez. A mulher de 30 morde, grita, sua como ninguém. Não finge. Mata o homem, tenha ele 20 ou 50. E o hálito, então? É fresco. E os pelinhos nas costas, lá pra baixo, que mais parecem pele de pêssego, como diria o Machado se referindo a Helena, que, infelizmente, nunca chegou aos 30?

Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno. Curtem janelas abertas. Elas sabem escolher um travesseiro. E amam quem querem, à hora que querem e onde querem. E o mais importante: do jeito que desejam.

São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa pra nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.

Chegam lá atrás, no Balzac: 'A mulher de 30 anos satisfaz tudo'.

Ponto. Pra elas.""
Mário Prata, Revista Época

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O momento decisivo

“Il n’y a rien dans ce monde qui n’ait un moment decisif” - Henri Cartier-Bresson 









“There is nothing in this world that does not have a decisive moment”

terça-feira, 19 de julho de 2011


"Os homens devem moldar seu caminho. A partir do momento em que você vir o caminho em tudo o que fizer, você se tornará o caminho." Miyamoto Musashi, em O Livro dos Cinco Anéis. 

Cherry blossom

O passeio de domingo incluiu uma visita às bancas de flores da Dr. Arnaldo para ter idéias para a decoração do casamento. Sem dúvida, as flores que mais me chamaram a atenção foram as famosas flores de cerejeira... Simplesmente lindas! Uma pena serem encontradas apenas nesta época do ano. Em março, nem pensar - me disseram. Isto porque o cultivo da cerejeira é realizado em regiões frias. No Brasil, apenas três variedades são cultivadas, no Estado de São Paulo. 





A flor da cerejeira ou Sakura, em japonês, é a flor símbolo do Japão. Lá, a chegada da primavera é comemorada por toda a população com seus HANAMI (apreciação das flores) ou com piqueniques sob a florada. Nos Estados Unidos, no Washington National Cherry Blossom Festival, festeja-se a florada de quase 8.000 cerejeiras anualmente. As primeiras 3000 mudas foram plantadas em 1912, após doação pelo Governo Japonês em comemoração a amizade entre os dois países.




Bela, fugaz, a flor de cerejeira é representa a efemeridade da vida, já que a árvore só permanece florida por um curto período do ano. O filme Hanami - Cerejeiras em flor -  traduz toda esta simbologia...



Como elevar o elevado...

Passando de taxi pelo Elevado, me peguei pensando que mesmo em meio àquele caos há uma certa beleza. Até imagino Imagine aqueles prédios antigos reformados, coloridos! De certa forma, esta estupidez arquitetônica já é patrimônio da cidade... 




Acredito que transformá-lo em um parque aos moldes do High Line Park, no Meetpacking District - NYC, seria uma grande solução... Só uma pena não ter o Hudson ao fundo!
Para quem não conhece, aqui vão umas imagens...






sexta-feira, 15 de julho de 2011

Voz de veludo...


Separação

"Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo. Ela o olhava com um olhar intenso onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles.

Viu-a assim por um lapso, em sua beleza morena, real mas já se distanciando na penumbra ambiente que era para ele como a luz da memória. Quis emprestar tom natural ao olhar que lhe dava, mas em vão, pois sentia todo o seu ser evaporar-se em direção a ela. Mais tarde lembrar-se-ia não recordar nenhuma cor naquele instante de separação, apesar da lâmpada rosa que sabia estar acesa. Lembrar-se-ia haver-se dito que a ausência de cores é completa em todos os instantes de separação.

Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de secionar aqueles das mundos que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto formar-se multo longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao lado, e dele separada por imperativos categóricos de suas vidas, não lhe dava forças para desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias - um ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas criadas.

De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde…"

Vinícius de Moraes, Para Viver um Grande Amor

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sobre a compaixão


"Compartilhar o sofrimento do outro não é aprová-lo nem compartilhar suas razões, boas ou más, para sofrer; é recusar-se a considerar um sofrimento, qualquer que seja, como coisa. É por isso que, em seu princípio, ela é universal, e tanto mais moral por não se preocupar com a moralidade de seus objetos - e é aí que ela leva à misericórdia."

André Comte-Sponville, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

La Vida en Fotografia

Fotos e mais fotos...

Sobre o blog « La Vida en Fotografia

Ter sido

“- Mãe…
- O que foi, filho?
- Por que as pessoas morrem?
- Bom, morrem de ataques do coração, velhice, doenças…
- Quero dizer, o que é a morte?
- A morte? O coração para de bombear o sangue… O sangue não chega ao cérebro… Tudo para… E é isso.
- É assim? Você morre e desaparece do mundo?
- Não, não é bem assim, tudo o que você fizer vai ficar, seja de bom ou de ruim, fica, a lembrança de tudo o que fez, de você como pessoa, vai ficar, você vai viver na lembrança das pessoas, de certa forma…
- As pessoas vão, ficam as lembranças? É isso? Mas é tão pouco…”

Trecho do conto Apontamentos sobre o Olhar, de Carlos Henrique Schroeder.

A Musa do Brasil Cosmopolita

Adorei esta reportagem da Revista Bravo...

A Musa do Brasil Cosmopolita - A Revista - BRAVO!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Poema da Curva

"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país. No curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein." Oscar Niemeyer

Catedral de Brasília


“Por exemplo, a Catedral. Eu não queria uma catedral como as antigas catedrais. Eu queria uma catedral que exprimisse o concreto. E mesmo não sendo católico eu me preocupei que quando a pessoa estivesse na nave visse o espaço infinito. Quer dizer, eu procurei uma ligação que para os católicos é importante, a ligação da nave, da terra com o céu. Eu me lembro que veio um representante do Papa e se espantou: que idéia boa! E depois botamos os vitrais que são muito bonitos, mas sempre deixando um espaço para que a vista pudesse subir.” Oscar Niemeyer

Começo de Brasília

“A primeira vez que eu fui à Brasília de avião, a gente foi com os militares. Eu sentei ao lado do Marechal Lott e, no caminho, ele me perguntou: ‘Niemeyer, o nosso edifício vai ser clássico, né?’ Eu até disse, sorrindo pra ele: ‘o senhor, numa guerra, o que vai querer? Arma antiga ou moderna?”

“O Juscelino passou por aqui, me chamou, descemos juntos pra cidade e ele me disse: “Olha, eu quero fazer uma capital. Uma capital diferente. Não quero uma capital provinciana, quero uma coisa bonita, que mostre a importância do país.” E foi bom, começamos a trabalhar. Eu achei Brasília longe demais, mas depois eu me acostumei com a idéia. Que a determinação de Juscelino era tanta que nós passamos a achar que tudo ia correr bem. E Brasília foi assim uma aventura, cheia de problemas e desencontros, desconforto... a gente mal alojado. Mas havia determinação do JK, e a coisa prosseguiu. Porque eu acho que a vida é assim. A gente tem que separar as coisas. A vida é chorar e rir a vida inteira. Aproveitar os momentos de tranqüilidade e brincar um pouco. Depois, os outros é agüentar. A vida é um sopro né?“

“Eu me lembro a gente trabalhando lá, freqüentando as boates no meio daqueles operários, tudo vestido igual. A gente tinha até a impressão que a sociedade ia melhorar, que os homens seriam mais iguais né?Mas não, quando inaugurou a cidade, vieram os políticos, vieram os homens de negócios, era a mesma merda, a diferença de classes, a imposição do dinheiro, dos negócios, tudo que até hoje anda por aí.“

Oscar Niemeyer

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mente de um futurista


Qual o modelo mental de quem está o tempo todo perscrutando o futuro? E o modo de pensar de um executivo visionário e estrategista?
Por Oscar Motomura*
Entre os futuristas que conheço, um se destaca pelo índice de “acertos”: John Naisbitt (autor de Megatendências), que enxergou décadas antes o mundo em que vivemos hoje. Previu inclusive a ascensão da China. Mas como acerta tanto? Como ouviu muito isso, acabou escrevendo um livro sobre o próprio “modelo mental”, em que expõe suas principais premissas para prever o futuro.
Primeira: muitas coisas mudam, mas a maioria permanece constante. As mais importantes são constantes fundamentais na vida (família, escola, trabalho, religião, esportes) e precisam estar no tabuleiro o tempo todo. Na dimensão empresarial, que constantes devem-se levar em conta ao se projetar o futuro?
Segunda: o futuro está embutido no presente. Está conosco hoje e em todo lugar. Segundo Naisbitt, os jornais são o primeiro rascunho da História. Na sua empresa se conversa sobre os sinais do futuro já evidentes hoje?
Terceira: concentre-se no placar do jogo para distinguir fatos de aparências. O placar é fato. O que se diz sobre ele já é interpretação. Ao fazer previsões, você sabe distinguir fatos de opiniões?
Quarta: compreenda o poder de não ter de estar certo o tempo todo. Nesse estado mental, ficamos livres para pensar e entender o mundo e sua direção. Na sua empresa, todos são livres para usar a imaginação ou sentem-se obrigados a estar sempre certos?
Veja o futuro como um quebra-cabeça. Conecte a sua experiência
no trabalho com algo que você leu no jornal
Quinta: veja o futuro como um quebra-cabeça. Conecte, digamos, algo vivido no trabalho com algo lido no jornal. Veja como as peças formam uma nova imagem. O futuro não é linear. Sua empresa faz planos lineares ou prepara-se para incertezas e surpresas?
Sexta: não se antecipe demais ao desfile para não parecer que não faz parte dele. O momentum para um novo projeto já existe ou é uma possibilidade ainda remota?
Sétima: quando os benefícios são reais, as mudanças “pegam”. Resistência a mudanças é mito. Que benefícios reais seus clientes, o mercado e a sociedade buscam?
Oitava: as mudanças que mais esperamos sempre acontecem mais lentamente. Por impaciência, sua empresa assume riscos excessivos e até abandona projetos prematuramente?
Nona: o futuro é moldado buscando-se oportunidades, não solucionando problemas. Seus planos incluem oportunidades inéditas? Ou foca a resolução de problemas do passado?
Décima: não acrescente sem subtrair. Para detectar megatendências, foque as principais. Se surgir mais um fator importante, elimine um dos outros. Ao decidir por um novo negócio, produto ou serviço, quais dos antigos deve-se suprimir?
Uma 11ª premissa que Naisbitt adicionou: não esqueça a ecologia da tecnologia. A internet e o celular são um fenômeno tecnológico ou social? O que as novas tecnologias podem trazer à sua empresa, clientes, funcionários, acionistas, fornecedores e à comunidade? Até que ponto seus planos para o futuro colocam essas questões no centro de tudo? Boas previsões. Bons planos. Excelente Ano. Para todos. E para o todo.
*Oscar Motomura é diretor-geral da Amana-Key, especializada em inovações radicais em gestão e estratégia.

Publicado  na Revista Época Negócios – Número 47 – Janeiro de 2011

E assim, menor o mundo fica...

No ritmo de casamento...

Divertido este anel de noivado da Dior...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Inusitado...

Sobre escrever

"Às vezes tenho a impressão de que escrevo por simples curiosidade intensa. É que, ao escrever, eu me dou as mais inesperadas surpresas. É na hora de escrever que muitas vezes fico consciente das coisas, das quais, sendo inconsciente, eu antes não sabia que eu sabia." Clarice Lispector 

Eu também...
Esta é de um livro dela que eu adoro: A descoberta do mundo. 
Pequenas doses diárias de Clarice!

Da vontade de fazer um blog...

A vontade de ter um blog veio da vontade de memorar e registrar diariamente as coisas boas da vida: viagens, lugares, sabores, músicas, leituras e por aí vai... Além disso, da vontade de dividir essas coisas boas da vida com quem quer que seja... Mãos à obra!